A Artrite Reumatoide é uma doença que afeta cerca de 1% da população, segundo estudo publicado na Revista Brasileira de Reumatologia. Trata-se de uma doença autoimune, que se caracteriza por um ataque do nosso corpo atingindo principalmente as articulações. Este ataque causa inchaço na região e rigidez, levando ao desenvolvimento de um quadro muito doloroso nas áreas afetadas. Geralmente costuma se desenvolver especialmente na região dos dedos, joelhos e tornozelos. A falta de controle da doença pode inclusive a levar a limitação de movimentos e, desta forma, uma queda na qualidade de vida do paciente. Em casos mais graves evolui para a deformações das articulações e degradação do tecido ósseo (artrose).
A artrite afeta mais comumente as mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.
Estudos demonstraram que esta patologia não se resume à apenas articulações. O processo inflamatório crônico aumenta os riscos de entupimentos de artérias, o que pode levar a infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), além de afetar diversos órgãos e tecidos tais como: pulmões, nervos, olhos, etc..
Como principais sintomas podemos destacar: dores, inchaços e rigidez das articulações, principalmente no período da manhã, fadigas, perda de apetite e perda de peso, formação de nódulos próximo à região afetada e em alguns casos febre baixa.
Alguns fatores são apontados como facilitadores para o desenvolvimento da doença sendo os principais: a predisposição genética, indivíduos do sexo feminino, o excesso de peso, tabagismo, desequilíbrios hormonais e estudos também apontam que a depressão pode elevar os riscos para o desenvolvimento da doença.
O diagnóstico da doença é ratificado pelo profissional médico reumatologista através de exames físicos e clínicos, além do histórico do paciente.
Por se tratar de uma doença autoimune e todo os fatores que ocasionam o seu desenvolvimento não são conhecidos, a prevenção direta para esta patologia ainda é desconhecida, porém, o desenvolvimento de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, aliados ao diagnóstico precoce, fará com que o paciente apresente uma evolução muito boa em seu quadro.
O profissional fisioterapeuta, aliado à conduta médica, poderá ajudar muito nessa recuperação e no acompanhamento deste paciente, através de técnicas fisioterapêuticas ajudará na redução do processo inflamatório e no restabelecimento, da melhor forma possível, das funções do indivíduo.
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