Por Dr. Marcio Rogério Renzo
Quem já não ouviu alguma vez uma dessas duas palavras? Pois é, tão presentes no nosso dia-a-dia e nos afeta de forma tão contundente, essas duas alterações de nosso esqueleto afetam cerca de 15 milhões de brasileiros, e as mulheres são as mais afetadas, com cerca de dois terços dos casos.
Ao contrário do que todos pensam, apesar de em certo momento as duas se cruzarem, não necessariamente uma tem a ver com a outra. A artrose vem de um processo natural de desgaste pelo envelhecimento, não sendo, portanto, classificado como uma doença. Esse desgaste é em decorrência do uso que vai causando a deterioração da cartilagem que reveste os ossos. Ela se divide em dois tipos: a artrose primária, que se dá por uso excessivo de uma ou mais articulações (envelhecimento) e a artrose secundária, que surge em decorrência de uma doença pré-existente.
Estes desgastes na artrose primária, não se dá apensas nas cartilagens mais também no que compõem as articulações, como o líquido sinovial e membrana sinovial. Neste tipo ocorre o surgimento de outro termo muito comum, os osteófitos ou, como são mais conhecidos, os “bicos de papagaios”, que são pontos de calcificação que surgem nas articulações, principalmente na coluna vertebral.
As principais causas da artrose secundária, são doenças bem conhecidas do público em geral, são elas: gota, obesidade, diabetes, traumas repetidos e a artrite.
A artrite é uma doença inflamatória que atinge as articulações do nosso corpo, causando: dor, calor local, vermelhidão e edema (inchaço).
O tipo mais conhecido é a artrite reumatoide que é uma doença autoimune que atinge as articulações das mãos e punhos, principalmente, além atingir também muito a coluna cervical, em destaque devido ao hábito presente grandemente em tempo atuais, o uso de celular e computadores. É mais raro na coluna lombar e torácica.
Principais causas da artrose
Como o principal fator desencadeante deste problema é o envelhecimento, podemos deduzir quais hábitos e usos podem desencadear este problema de forma mais precoce, como vemos abaixo:
ü Atividades que sobrecarregam as articulações, como carregamento de pesos e em que sejam repetidos os movimentos, como abaixar-se e levantar-se;
ü Esportes em que hajam movimentos repetidos, como futebol e tênis, que aumentam os impactos nas articulações;
ü Musculatura fraca, principalmente nas pernas;
ü Traumas, como quedas, torções, pancadas diretas nas articulações;
ü A obesidade, principalmente aliada à fraqueza muscular;
ü O histórico familiar também é um fator que pode facilitar o surgimento.
Quais as formas de prevenção e como a fisioterapia pode ajudar?
As principais formas de prevenção estão associadas à adoção de hábitos de vida saudável, como uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos, de forma contínua e não extenuante, pois em caso de pré-disposição não estimulará sua formação.
A fisioterapia ajudará no tratamento direto na fase aguda, como a redução dos quadros dolorosos e inflamatórios. Já na forma preventiva e de médio a longo prazo, no fortalecimento e estabilização muscular de forma a aliviar a compressão da articulação, diminuindo os quadros reincididos da artrose.
Outra forma importante de tratamento está na acupuntura, com seus tratamentos corporais de forma global e específica na articulação.
Não esqueça, ao sentir que algo não está bem, procure um profissional habilitado!!!
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