Por Dr. Marcio Rogério Renzo
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ou como é popularmente conhecido “Ataque cardíaco” é uma emergência médica que ocorre devido ao entupimento das artérias coronárias ou por seu rompimento, que faz com que os nutrientes necessários para as células do músculo cardíaco não cheguem e estas morram, causando a parada coração.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que este ano 400 mil cidadãos faleçam por doenças do coração e circulação. Isto é o dobro de todas as mortes causadas por todos os tipos de cânceres e 2,3 vezes mais que todas as mortes causadas por acidentes e violência. É importante salientar que, devido a COVID-19, há estudos tentando relacionar algumas sequelas cardiológicas com os infartos ocorridos durante o período da pandemia, que somente neste ano e até o mês de julho/2021 foram cerca de 55 mil mortos, segundo o Portal de Transparência do Registro Civil.
É importante destacar que em climas mais frios, como no inverno, o risco de infarto aumenta em cerca de 30%.
Existem cinco tipos de infartos que variam de acordo com suas causas, conforme abaixo:
O infarto apresenta sintomas bem característicos, porém nem sempre são imediatos, portanto, tornando perigoso este problema. Os sintomas podem ser bem percebidos ou surgir de forma mais espaçadas. Deforma mais intensa ou fraca isso dependerá de cada paciente. Os sintomas clássicos são: dor na região peitoral que pode irradiar para o braço esquerdo, costas, pescoço e raramente para o braço direito, também. Sensação de peso ou aperto no peito. Suor frio e desmaio.
Outros sintomas, menos frequentes, podem aparecer e geralmente afetam mais o sexo feminino. Esses sintomas são: falta de ar, enjoo e vômito, azia e fadiga excessiva.
Alguns fatores contribuem muito para o infarto e estes fatores podem ser internos ou externos. Os fatores internos não podem ser mudados, mas os externos sim e é por isso que a informação correta pode ajudar muito na prevenção deste mal.
Os fatores internos são: idade, sexo masculino, menopausa, hereditariedade, histórico de doença autoimune ou de pré-eclampsia, hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, obesidade.
Fatores externos: alcoolismo, uso de drogas, estresse, sedentarismo e tabagismo.
Como podemos nos prevenir de um infarto?
Pequenas atitudes nos ajudam a prevenir este mal. O infarto como vimos acontece, por muitas vezes, silenciosamente e a sua prevenção pode ser feita desde a mais tenra idade, como: controle de peso e mantendo uma alimentação saudável; praticando atividade física continuamente; ter um bom acompanhamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão; não usar tabaco e reduzindo o consumo de álcool e realizar exames periódicos, para controle e prevenção.
Como a fisioterapia nos ajuda?
A fisioterapia cardiológica atua no acompanhamento do paciente crônico de doenças como: hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, entre outras, com a finalidade de reduzir os índices aos patamares normais. Lembrando que estes pacientes necessitam de acompanhamento durante as atividades físicas, devido aos riscos de alterações específicas de cada paciente. O esforço físico deve ser controlado e planejado para as condições de cada indivíduo.
Através de técnicas como a hidroterapia e a eletroterapia, a fisioterapia trabalha a atividade dinâmica ou isométrica de forma controlada, para que o paciente tenha um ganho em seu rendimento sem correr riscos.
Tenha um estilo de vida saudável, uma boa alimentação e o hábito de fazer exames periódicos com profissional habilitado são as melhores formas de prevenir e, então, aproveitar o melhor da vida!
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